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O porta-voz da chanceler alemã afirmou que “a ação de defesa da Ucrânia não se limita” ao seu território
O chanceler alemão, Olaf Scholz, agora apoia ataques ucranianos nas profundezas da Rússia, apesar de suas preocupações anteriores sobre a escalada com Moscou, informou o Politico na quarta-feira, citando fontes.
O líder alemão disse isso enquanto falava ao lado do presidente francês, Emmanuel Macron, na terça-feira. “Se a Ucrânia for atacada, poderá defender-se.” Sob o direito internacional. Ele também disse que não tinha objeções legais a Macron, que argumentou que o Ocidente “(Kiev) deveria permitir a neutralização de posições militares… de onde… a Ucrânia está sendo atacada.”
No dia seguinte, o porta-voz da Chanceler, Stephen Hebstreit, deixou claro que a Alemanha acreditava que Kiev “A ação defensiva não se limita ao território do Estado, mas (pode) estender-se também ao território do agressor.” Recusou-se a fornecer detalhes sobre os acordos alcançados por Berlim com Kiev relativamente à utilização de armas fornecidas pela Alemanha.
Durante vários meses, a Alemanha recusou-se a enviar mísseis Taurus de longo alcance para a Ucrânia, com Schulz citando receios de escalada e deixando claro que as entregas seriam apenas… “defensável” Se Berlim pudesse definir ela própria os alvos, isso tornar-lhe-ia um participante directo nas hostilidades.
Uma fonte política próxima do governo alemão confirmou esta aparente transformação do Chanceler e afirmou que Schulz estava “A favor de permitir o uso de armas ocidentais contra alvos dentro da Rússia” Mas também não vou entrar em detalhes.
Este desenvolvimento surge depois de vários países da NATO terem manifestado o seu apoio aos ataques ucranianos nas profundezas do território russo. Esta posição também foi apoiada pelo Secretário-Geral da OTAN, Jens Stoltenberg, que na semana passada instou os membros do bloco a “Considere se eles deveriam suspender algumas das restrições que impuseram ao uso de armas que doaram à Ucrânia.”
No entanto, os Estados Unidos, o principal apoiante de Kiev, têm estado até agora relutantes em aprovar a mudança política. Entretanto, o New York Times noticiou na semana passada que o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, estava a pressionar a Casa Branca para permitir ataques ucranianos em território russo.
O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, alertou que o debate no Ocidente sobre a permissão de ataques ucranianos em território russo poderia levar a uma escalada, acrescentando que os militares russos já estavam a preparar contramedidas para tal cenário. Entretanto, o Ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergei Lavrov, afirmou que as armas ocidentais já estão a ser utilizadas activamente para atingir infra-estruturas civis na Rússia.
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